A queda de Constantinopla foi um evento importante na história europeia e mundial. Ocorreu em 29 de maio de 1453, quando a cidade foi tomada e destruída pelo Império otomano, que assim conquistou a cidade-estado bizantina. A cidade, localizada na Europa ocidental, que foi o centro do Império Romano do Oriente, que também era conhecido como Império Bizantino, foi tomada após um cerco de dois meses que começou em 6 de abril.
A queda de Constantinopla representou o fim formal do Império Bizantino e, com isso, o último grande governo de origem romana tornou-se inoperante, deixando os europeus enfrentando uma realidade nova. O Império otomano, fundado há pouco tempo, representou um novo foco para a cultura e religião que se espalharam pelo Ocidente, com a expansão da fé muçulmana.
Algumas outras consequências da queda de Constantinopla iniciaram com sucessos militares turcos, isolando os países do mar Báltico do Império Otomano e trazendo a fé muçulmana para mais próxima de Inglaterra e França. Esses países também enfrentaram insegurança com o controle turco da Ásia Menor, pois os turcos mantinham o controle dos caminhos comerciais fluviais que ligavam o oeste a bens chineses como sedas, metais e cerâmicas.
Além disso, a queda de Constantinopla é creditada por ser um evento significativo na renovação do Renascimento, pois permitiu a fuga de homens da cultura e ciência bizantina a princípio para Itália, que mais tarde ajudaram na renovação da cultura europeia.
A queda de Constantinopla foi um evento determinante na história do Ocidente, com consequências ainda sentidas até hoje.